A MOTIVAÇÃO DOS ALUNOS NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Por Marcos Adriano Kühn

Bolsista PIBID – Geografia

Universidade Federal da Fronteira Sul campus Erechim

Com o decorrer dos anos podemos perceber que o processo de aprendizagem não é mais como antigamente, os alunos mudaram e é possível notar que é cada vez mais comum uma nova estruturação das famílias. Desse modo, as escolas e a sociedade estão tendo que se atualizar,alterando seus pontos de vista e seus métodos de trabalho, para buscar uma nova forma de educar.

Um dos grandes dilemas das escolas e de seus professores atualmente é como estimular a aprendizagem dos alunos, ou seja, buscar motivações para os estudantes e fazer com que eles tenham vontade de estudar, de ir para a escola e de querer“ser alguém” no futuro. Nós como acadêmicos de um curso de licenciatura temos o dever de refletir sobre esse tema e buscar meios para incentivar nossos alunos.

Como dito anteriormente, está cada dia mais difícil manter os alunos motivados em sala de aula, então o que nós futuros professores podemos fazer para estimulá-los? Tentando responder esta pergunta, acredito que transformar a sala de aula num ambiente mais interessante para os estudantes é uma maneira de transformar a educação, procurar por atividades diferenciadas e porque não divertidas que façam com que os alunos sejam mais participativos e criativos. Está lançado o nosso desafio no PIBID.

DESAFIOS QUE NÃO "APARECEM" NA TEORIA.

POR  CATIA RITTER

BOLSISTA DO PIBID - GEOGRAFIA

UFFS/ Erechim.

             A inclusão de alunos com deficiências nas escolas públicas pode ter trazido muitos benefícios para estas crianças e suas famílias, porém, o que se observa nas escolas é a falta de estrutura tanto física, como pedagógica para atender essas crianças, dificuldades em encontrar professores especializados nas escolas,  falta de salas com estrutura para trabalhar com essas crianças, que necessitam permanecer na escola em turno contrário ao que frequentam as aulas, entre outros problemas enfrentados, estão sendo poucamente discutidos.

            Essa é uma realidade que precisa ser discutida, não apenas nas escolas, mas na universidade também, pois realmente esses professores em formação estarão preparados para trabalhar com essa diversidade de alunos?

            A teoria que aprendemos na universidade nos dá uma "falsa" impressão que estaremos "aptos" para enfrentarmos qualquer desafio e ainda sairmos "vitoriosos" da situação, mas na prática será que será assim mesmo?

            A realidade enfrentada no cotidiano das escolas por esses "guerreiros" ao qual chamamos de professores, vai além daquilo que é discutido nas Universidades na formação de profissionais docentes, estes acadêmicos quando formados, irão se deparar com uma realidade que vai muito além do que a "teoria" que lhes foi apresentada durante sua formação.

PIBID- agregando conhecimentos através de desafios

Por Daiane de Almeida Quadros

Bolsista PIBID- Geografia

Universidade Federal da Fronteira Sul- Erechim

Com o grupo completo, 15 bolsistas, iniciamos essa semana, com apresentação dos novos e “velhos” integrantes, com uma breve exposição do Projeto, alguns recados e organização dos bolsistas para as três escolas onde o PIBID está inserido.

Na semana passada, foram realizadas entrevistas nas escolas Salgado Filho e no Érico Veríssimo, com alunos, professores e gestores. Assim, socializamos algumas respostas, que durante os encontros com leituras e discussões serão debatidas com mais cuidado.

No entanto, a cada reunião com coordenadores, supervisores e bolsistas, e encontros nas Escolas, estamos mais inseridos no âmbito escolar. Desta maneira, agregando nossos conhecimentos e nos tornando mais interessados nas práticas pedagógicas.

Espera-se que este desafio, que pode ser assim chamado, o PIBID, nos proporcione diversas experiências, muitas dúvidas e realizações. Que possamos realizar um trabalho notável em equipe, para que nossos objetivos sejam alcançados.

Iniciando as atividades nas Escolas

Por André Ricardo Furlan

Bolsista PIBID Geografia / Erechim-RS

Universidade Federal da Fronteira Sul

Primeiramente o grupo que no momento conta com nove bolsistas efetivos foi dividido em dois grupos na reunião semanal realizada dia 7 de abril. Foram designados para a Escola Estadual de Ensino Fundamental Salgado Filho os Pibidianos: Alexandra Carniel, Daiane de Almeida Quadros, Marcos Adriano Kuhn, Roselaine Iankowski Correia da Silva e Silvana Pires de Matos. Já para a Escola Estadual de Ensino Médio Érico Veríssimo foram indicados os bolsistas: André Ricardo Furlan, Catia Roseli Ritter, Walmir Celestino de Andrade Junior e Washington Douglas Nunes Lira.

A partir da reunião foi pensada uma entrevista com cinco questões para aplicar nas escolas, desta forma foi elaborado um questionário com roteiro semi-dirigido que foram desenvolvidas nas três instancias da escola, Alunos, Professores e Gestores. As questões foram as seguintes:

1. Que escola temos?

2. Como são os sujeitos dessa escola:

Dos seus alunos?

Dos seus professores?

Dos seus gestores?

3. O que você espera:

Dos seus alunos?

Dos seus professores?

Dos seus gestores?

4. Quais é seu objetivo na escola?

5. Que escola queremos?

As entrevistas foram gravadas em áudio e serão transcritas pelos bolsistas, para dar continuidade com o debate na próxima reunião semanal do PIBID Geografia. Este questionário servira de base para refletir sobre a escola para poder realizar as intervenções.

Portanto este foi o primeiro contato dos bolsistas com a escola, sendo de grande proveito, pois desta forma os Pibidianos se inserem diretamente na escola tendo contato com os Alunos, Professores e Gestores.

Um novo grupo e um novo desafio

Por Roselaine Iankowski C. da Silva

Bolsista do PIBID-Geografia /Erechim

O grupo está iniciando com um novo subprojeto, e conta com a participação de novos coordenadores, supervisores e bolsistas, assim como as duas novas escolas da rede pública estadual de Erechim, que passam a ser conveniadas ao PIBID/UFFS – E.E.E.F Salgado Filho e a E.E.E.M Irany J. Farina, além da Escola Érico Veríssimo, onde este projeto iniciou pelo edital anterior.  O projeto que será desenvolvido em três escolas, aguarda a conclusão e encerramento do processo de seleção do segundo edital aberto, para completar as vagas de bolsistas e supervisor pela Escola Irany. Aos que já estão com a “mão na massa” e aos que chegarão desejo “que todos tenham uma experiência significativa em suas tarefas e responsabilidades”.

Entre as atividades realizadas pelo grupo, nesta semana, uma delas foi uma reflexão sobre uso de diários de aula como estratégias de autoformação, que se deu a partir da proposta de leitura do texto intitulado “Diários de aula: Uma estratégia de auto-formação” [sic], referente a uma pesquisa realizada com graduandas do curso de Pedagogia da UECE, na disciplina de Metodologia do Ensino Fundamental. Para as autoras, o ato de registrar todas as atividades e acontecimentos no dia a dia da sala de aula, ajuda na construção de um profissional mais crítico e reflexivo. As trocas de experiências, a partir dos registros feitos e apresentados ao grupo, durante as aulas da disciplina, também é outro importante ponto destacado no texto, onde elas afirmam que “o diário faz com que alunos e professora repensem o fazer pedagógico, através das reflexões ensaiadas na pesquisa”.

Com base neste texto e na proposta de aplicação de diário de aula, o grupo refletiu e discutiu sobre a importância do mesmo, e a aplicabilidade deste para uma postura crítica-reflexiva no exercício da docência. 

Hidrografia Brasileira / Vídeo

Abaixo compartilhamos link do vídeo sobre Hidrografia Brasileira, produzido para trabalhar com estudantes do segundo ano do Ensino Médio.

http://www.youtube.com/watch?v=rf3avyjH0w8&feature=youtu.be

PIBID, mostrando os desafios recompensadores da vida de um professor!

Por Washington Douglas Nunes Lira

Bolsista PIBID- Geografia

Universidade Federal da Fronteira Sul.

No dia 21 de março de  2014, ocorreu na UFFS, Campus de Erechim Evento solene de recepção aos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, com apresentação dos coordenadores do programa, professores e responsáveis pelo projeto. Esteve presente na ocasião Pró-Reitor de Graduação, Diretor de Campus e Coordenador Acadêmico. Referente, a solenidade, apresento abaixo algumas reflexões sobre a profissão e fazer docente.

Sabemos que a vida de um professor é árdua e extremamente difícil, temos vários exemplos ao decorrer da vida estudantil que mostram com clareza o grande desafio que agora como graduandos em licenciatura enfrentaremos num futuro nem um pouco distante; isso foi deixado claro no evento que ocorreu no evento do dia 21-03. Com uma temática abrangente e chamativa aos olhos acadêmicos, os responsáveis pelo projeto demostraram seu amor pelo poder que esta sendo disseminado, pela inovação que estão introduzindo nas escolas públicas e claro, aos cursos de licenciatura.

Nos discursos, sentimos obviamente essa pressão por enfrentarmos logo de frente uma realidade, que de fato é a precariedade da educação básica no Brasil, a falta de infraestrutura em algumas escolas onde não tem sistemas de tecnologia abrangentes e suficientes para os alunos, em outros casos as escolas são leigas num mundo totalmente digital, a preocupação foi eminente, por isso, e com razão, fomos duramente cobrados com relação o cumprimento do total estipulado de horas (16h semanais), por questão dessa triste realidade brasileira.

Em poucas palavras posso argumentar que o PIBID é o fomento educacional do qual estamos precisando ter em longa escala, a mobilização que o projeto conjuntamente com a universidade traz é incrível é estabelece uma ligação direta coma realidade da vida discente, mostra seus desafios que são vários, mas com um toque de sensatez e claro, amor ao que se faz e promove, mostra o quão gratificante é a vida de um professor, a recompensação de um bom ensino é mostrada em aspectos futuros, com o sucesso de seus alunos e seus objetivos alcançados! É preciso trata-los como filhos, que ora serão desobedientes, e muitos não seguirão os caminhos que por nós é visto como orgulho, mas temos que sempre estar presentes de forma positiva, dando a eles todo o apoio para seguirem dignos na vida acadêmica, é preciso termos visão ampla, do que somos e seremos, do que queremos como ideal de vida, só assim, vamos ter consciência do que é ser um grande mestre!